3ª ESTAÇÃO

3ª ESTAÇÃO representa uma experiência de criação inédita na procura de novas formas de linguagem cénica ao associar as marionetas e a dança contemporânea. João Paulo Seara Cardoso, encenador do Teatro de Marionetas do Porto e Isabel Barros, coreógrafa do Balleteatro Companhia, criaram o espetáculo a partir de um trabalho de pesquisa sobre a relação do movimento da marioneta e …

VAI NO BATALHA

Vai no Batalha!, expressão típica do linguajar portuense, é mote para esta criação teatral, cuja estrutura se baseia na revista à portuguesa. Em termos de estrutura dramatúrgica, a revista é uma espécie de saco onde tudo se pode meter. Sobretudo ideias. E pena é que, atualmente, proliferem na revista sobretudo ideias vazias. E assim se vai perdendo o sentido da …

MISÉRIA

Espetáculo baseado num conto popular. Miséria, um pobre ferreiro engana a Morte e é assim condenado à eternidade. “Falou então a Morte do alto da nogueira e fez com o velhinho um contrato: poupar-lhe a vida enquanto o mundo fosse mundo. O velhinho consentiu e a Morte desceu. Por isso, enquanto o mundo for mundo a Miséria existirá sobre a …

VIDA DE ESOPO

Ópera para marionetas de António José da Silva, “O Judeu” Esopo, “filósofo”, sendo escravo cativo ou escravo de Zeno, foi vendido a Xanto, filósofo ateniense, o qual estimou muito Esopo, por ser gracioso e sábio. Este, servindo a seu senhor em cidade de Atenas, veio sobre a mesma cidade el-rei Cresso de Lídia com um exército. Foi insinuado pelo oráculo …

CONTOS D´ALDEIA

Desde sempre o Homem sentiu a necessidade de representar anímica e simbolicamente o mundo. Ao contrário do mundo ocidental, nas civilizações do sudoeste asiático, onde durante um maior período de tempo o culto das divindades se manteve associado à existência do Homem e à sua relação com os fenómenos naturais, o Teatro assumiu um caráter profundamente sagrado. A representação é, …

CAPUCHINHO VERMELHO XXX

Já reparou que O Capuchinho Vermelho é uma história na qual não se fala senão de comer? Este aspeto do conto pareceu interessar João Paulo Seara Cardoso que aqui nos apresenta um saboroso espetáculo de teatro de objectos (perecíveis). Tudo começa, tranquilamente, sobre a toalha plástica de uma mesa de cozinha um pouco antes da hora do jantar, até ao …

TEATRO DOM ROBERTO

“Nos finais dos anos 50, ainda os fantocheiros populares calcorreavam terras portuguesas por festas e romarias, divertindo o povo de pequenos e grandes que acorria a ver os seus espetáculos. Os pequenos bonecos de madeira e trapos bailavam caprichosamente ao som dos gritos estridentes produzidos pelo fantocheiro e tudo terminava invariavelmente pela tradicio nal cena de pancadaria, para grande alegria …