
Quem sou eu?
(7ª edição)
17 julho – 18h30
Teatro Municipal do Porto, Campo Alegre
Entrada gratuita
(mediante levantamento de bilhete no próprio dia da sessão, nas Bilheteiras do TMP e BOL, máx. 2 por pessoa) s
“Quem sou eu?” é um projeto de criação artística, com uma componente de coesão social, pensado para a população idosa da cidade do Porto. Criado em 2018, no âmbito da adesão do Município do Porto à Rede Mundial da Cidade Amiga das Pessoas Idosas, e dinamizado em parceria com o Teatro de Marionetas do Porto, o projeto “Quem sou eu?” surge da forte motivação para trabalhar com comunidades mais idosas numa perspetiva de sensibilização artística e de inclusão social. É um olhar sensível sobre a população, sobre o território da cidade, uma viagem através da memória das pessoas idosas, à procura do belo que há em cada um. A 7ª edição de “Quem sou eu?” é realizada em parceria com o Centro Social da Foz e com o apoio da Câmara Municipal do Porto | Pelouro da Coesão Social.
O projeto Quem sou eu? Integra o Plano de Ação – Porto Cidade Amiga das Pessoas Idosas, 2023-2025.
Equipa
Conceito e encenação – Isabel Barros | Música – Jorge Queijo | Marionetas – Catarina Falcão e João Pedro Trindade | Desenho de luz – Filipe Azevedo | Interpretação – Alcina Fraga, Ana Maria Pereira, Beatriz Alves, Helena Xavier, Maria Delfina Tenda, Noémia Rocha, Simone Melo (utentes do Centro Social da Foz do Douro) Cristiane Araujo (técnica do Centro Social da Foz do Douro) Micaela Soares, Vítor Gomes (atores Marionetas do Porto) | Produção – Sofia Carvalho | Operação de luz e som – Filipe Azevedo | Fotografia de cena – Susana Neves | Apoio – Departamento Municipal de Coesão Social/Câmara Municipal do Porto | Em parceria com Centro Social da Foz do Douro
Espetáculo para maiores de 6 anos

Universo Onírico
2 a 31 de julho*
Quarta a sexta
14h – 18h**
Sábado e domingo
11h – 13h* + 14h – 18h**
**última admissão 30 minutos antes do fecho
Rua de Belomonte, 61 – Porto
Bilhetes AQUI
Da exposição O Universo Onírico das Marionetas do Porto fazem parte obras emblemáticas da companhia que se relacionam com a temática do sonho e ambientes etéreos (Wonderland, Nada ou Silêncio de Beckett, Cabaret Molotov, Cinderela, A Cor do Céu e Joanica Puff).
Miséria e Teatro Dom Roberto mantém-se como documento histórico do Museu das Marionetas do Porto e acrescentamos à lista uma mega ilustração de Júlio Vanzeler que une dezenas de personagens criadas por si.
No espaço de experimentação, concebido como um miniteatro, poderá ser um verdadeiro marionetista, encenador e ainda técnico de luz, som e vídeo.
A exposição permite uma fruição diversa, capaz de transportar o visitante para outro lugar, através das peças expostas, dos adereços, das histórias e de todas as atividades propostas num programa dirigido a todo o público.
Na sala dedicada às exposições temporárias recebemos, duas vezes por ano, companhias de marionetas e formas animadas do nosso país.
Este é um museu de autor, centrado na obra de João Paulo Seara Cardoso (1956-2010), fundador do Teatro de Marionetas do Porto, situado numa rua estreita, em pleno centro histórico. Atravessar a porta do Museu, tem sido, para muitos visitantes, um encontro com a utopia. Assim desejamos que continue através da exposição patente.

Uma Coisa Menos Longínqua
Exposição Temporária Teatro de Ferro
Até 28 de setembro
Museu das Marionetas do Porto
Estão aqui representadas duas criações do percurso do Teatro de Ferro: Uma Aventura no Espaço (2013) conta as aventuras de uma menina-marioneta chamada Carla Cosmonauta que viaja pelo espaço nas suas diferentes conceptualizações e Uma Coisa Longínqua (2020), uma espécie de poesia épica abstrata que celebra as grandes façanhas de um grupo de objetos (criaturas, criações?) que parte, cosmos adentro, em busca de outros modos de existir. Foram experiências muito diferentes: no primeiro caso temos um dispositivo cenográfico partilhado por performers e espectadores numa relação interativa e de grande proximidade, no segundo trata-se de um filme-performance em que apenas uma pequena parte é executada e projetada ao vivo. Nestas modalidades distintas de copresença habita um fascínio pela ideia de espaço (que, como se sabe, é outra forma de falar de tempo). As peças que selecionámos falam-nos então sobre espaço, sobre distância e, claro, sobre proximidade.
Nesta pequena mostra do nosso trabalho propomos um encontro entre figuras antropomórficas e outras morfologias não especificadas, entre algo que evoca a escultura abstrata do século XX, a formação geológica e outros objetos indeterminados que habitam certas pinturas do movimento surrealista. Em comum partilham uma vida em cena que através da manipulação, explora a tensão entre corpo, espaço e tempo.
De Uma Aventura no Espaço selecionámos as figuras da cena “o espaço da intimidade”: duas marionetas esculpidas em madeira de faia por Eduardo Mendes e Hernâni Miranda representam os intérpretes Carla Veloso e Igor Gandra. Estes dois são também criadores do espetáculo e um par amoroso que dança na eternidade. O poema é de Regina Guimarães e foi escrito para a cena. De Uma Coisa Longínqua trouxemos algumas esculturas (também em madeira) de Igor Gandra e Eduardo Mendes extraídas da cena “deserto noite” que povoam uma paisagem de areia, o seu habitat natural. Deste mesmo projeto destacámos também o vídeo da cena “clepsidra” filmado e montado por Lota Gandra com sonoplastia de Carlos Guedes. O processo de criação foi iniciado em 2019 em Abu Dhabi e desenvolvido no Porto durante os confinamentos de 2020.
Os objetos expostos fazem parte de uma categoria difícil de determinar dentro do acervo da companhia a que chamámos arquivo morto-vivo, também conhecido como Arquivo Zombie. Este encontro com o espólio do Teatro de Marionetas do Porto no espaço do museu desta companhia ocorre no devir partilhado entre coisas e humanos, sobre o qual as marionetas são tão eloquentes, mesmo em silêncio.