Lysistrata is a play against war, an ardent advocacy of peace and harmony among all men. It attacks the old men that govern the nation and spend on weapons the money needed for other purposes. Women, under the direction of Lysistrata, rebel and together are able to end the civil war that opposed Athenians and Spartans and bring home their husbands and children. They use the weapon of sex for that: they will allow no man to possess them unless they end the war and make peace. Staged in 411 BC, the text is still today, in many ways, bold and contemporary.
Manuel João Gomes, preface to “Lysistrata”.
MAKE LOVE NOT WAR
MAKING OF
staging and dramaturgy
João Paulo Seara Cardoso
music
Jonathan Saldanha
costumes
Júlio Vanzeler
movement
Isabel Barros
lighting design
António Real and Rui Pedro Rodrigues
cast
Edgard Fernandes
Joana Cruz*
Nelson Luis*
Paulo Freitas*
Rui Queiroz de Matos
Sara Henriques
Sérgio Rolo
Shirley Resende
*trainees from the acting course of Balleteatro Escola Profissional
musicians
André Rocha
Jonathan Saldanha
Tiago Fernandes
production
Sofia Carvalho
scenic machines
concept
João Paulo Seara Cardoso
drawing and sculpture
Júlio Vanzeler
development
Rui Pedro Rodrigues
metal structure construction
Américo Castanheira
intern
Mauro Lampreia(Chapitô)
marionette construction
Rui Pedro Rodrigues
Nuno Valdemar Guedes
painting
Inês Coutinho
collaborators
Luísa Garcia
Victor Cadete
Carlos Machado
Setefan Babiychuc
Raul Constante Pereira
production assistant
Shirley Resende
lighting operation
Rui Pedro Rodrigues
stage assistant
Nuno Valdemar Guedes
costume making
Carla Pereira
pyrotechnics
Jorge Duarte
assembly and technical support
Américo Castanheira / Tudo-Faço
stage photography
Susana Neves
video recording
Ângelo Peres / Widescreen
support
CACE Cultural do Porto
photography trainee
Mariana Dias (Escola Superior Artística do Porto)
co-production
Teatro de Marionetas do Porto
Festival Imaginarius 2010 / Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua
Marionetas do Porto estreiam-se ao ar livre na Feira
Festival
“Make Love Not War” é a nova criação de teatro de rua do Teatro de Marionetas do Porto, que será apresentado no Festival Imaginarius 2010, em Santa Maria da Feira, a 27, 28 e 29 deste mês.
O diretor da companhia, João Paulo Seara Cardoso, admitiu que para o primeiro espetáculo de rua na vida do Teatro de Marionetas não quis criar nenhum cliché “com festas e fogos de artifício”, mas sim “algo com dramaturgia” e, por isso, escolheu o texto de Lisístrata, uma comédia grega “pouco conhecida”, escrita por Aristófanes.
“É uma história fantástica que conta como as mulheres atenienses e espartanas se uniram e se encerraram na acrópole e fizeram greve de sexo em protesto para fazer com que os homens pusessem fim à guerra civil, que durava há 20 anos”, contou o encenador.
João Paulo Seara Cardoso realçou ainda a beleza contida no facto de “homens corajosos e guerreiros terem ficado desesperados com a falta de sexo e, sobretudo, de afeto” e o tom irónico da peça e o vocabulário “um pouco revisteiro”, que obrigou a cortar os palavrões, por causa da idade do público.
in Jornal de Notícias, 19 de maio de 2010
Feira Imaginarius anda há dez anos a dizer que a rua é que é
A arte também se faz na rua. É o que o Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira fez nos últimos dez anos. Uma década a demonstrar que as artes de rua têm uma palavra a dizer no panorama cultural do país. O Teatro de Marionetas do Porto ocupou o Rossio, no centro histórico, com uma comédia da Antiguidade grega, revelando que uma marioneta pode assumir os contornos que a alma quiser. Também houve música e fusão de estilos melódicos. Candeeiros que bailaram e uma parada de crianças que quiseram contar a história de um Francisco que não é de carne e osso. A fechar, rodas gigantes e coloridas movimentaram-se pela estrada ao som de tecno. Mais de 50 companhias nacionais e internacionais passaram pela Feira. E, como não quer ficar confinado ao seu território, o Imaginarius entrou na prisão de Custóias, onde cerca de 30 reclusos falaram da culpa e do perdão na casa que temporariamente os acolhe. E mostrou as histórias de uma comunidade que vive num acampamento de ciganos, num pinhal, com filmes na cozinha e na sala e com a música num palco e um monólogo da atriz Beatriz Batarda.
Sara Dias Oliveira
in Público, maio de 2010