O insólito universo de Franz Kafka, é em ARCANO explorado com toda a sua imagética soturna, conduzindo o espectador ao recôndito da mente humana, onde passeiam as sombras e as bestas kafkianas. É um espetáculo fragmentado, que através do espaço, do ator, da marioneta e da palavra, procura um equilíbrio entre a realidade e a alucinação, o orgânico e o mecânico, a metafísica e a necessidade de a solucionar.
“O animal arranca o chicote das mãos do dono e chicoteia-se a si mesmo, sem saber que isso é apenas uma fantasia produzida por um novo nó na correia.” Franz Kafka.